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segunda-feira, março 24, 2025
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Queer ou Pajubá: Processos de descolonização LGBTI+ no Brasil

Dia da Consciência Negra é dia de falar de descolonização dentro da comunidade LGBTI+. Porque, ainda que “queer” já seja uma teoria incorporada no léxico LGBTI+ brasileiro, ela ainda é traduzida a partir de referências gringas (e brancas), que colonizam os corpos LGBTI+ e não encaixam com as nossas realidades translesviadas brasileiras. Como descolonizar a realidade cultural LGBTI+ no Brasil, ainda que reconhecendo os atravessamentos da gringa? Como traduzir queer pro pajubá?

#InfluênciasGringas Como a nossa própria dissidência se comunica com dissidências gringas? Em que momentos se distanciam? Como separar a joia da triga?

#PretasLGBT Quando o uso mal-traduzido do queer embranquece e cria chagas entre as
narrativas LGBTI+ e negra?

#EsteticaQueer Quem são os “queers” capaze$ de produzir estética (cinema, moda, fotografia, etc) e que estéticas são essas? Como ir além da lógica sujeito/objeto? Como políticas afirmativas podem furar essa lógica?

#ArtePeriféricaLGBT Como LGBTIs da periferia de São Paulo se reinventam e criam espaços possíveis para viver e criar cultura?

#LGBTrefugiade Como brasileires estão recebendo refugiados LGBTI+? Quais são os conflitos entre LGBTIs paulistanos e imigrantes? Como a necessidade de mudança no outro nos desloca frente às nossas migrações forçadas, como ser expulso de casa ou de espaços de trabalho? O que nosconecta ? Ser imigrante LGBTI é ser “o outro do outro”? Quais os caminhos para LGBTI+ que lutam pordireitos e quais são as necessidades mais urgentes?

Participantes:

MC Dellacroix: É preta, periférica, travesti, multi-artista e voz emergente do queer rap nacional. Transborda as classificações de gênero e também artísticas, ao espalhar sua resistência em diferentes linguagens: música, dança, performance,moda, discurso, fervo & atrake.

Florência Transformista: Artista transformista imigrante Boliviana LGBTI+, residente em SP a 4 anos,costureira de perucas na Estoril perucas, voluntária da ONG pela Vidda, atuando com seu personagem une os LGBT’s de diferentes nacionalidades dando.

Isaac Silva: Estilista empreendedor, formado em Designer e Gestão de moda e Tecnólogo em produção do vestuário pelo SENAI -SP , A moda que estilista faz é real trazendo pessoas reais para a moda.

Neon Cunha: Mulher negra, ameríndia e transgênera. É publicitária e ativista independente, atuando junto a Marcha das Mulheres Negra de SP.

Bru Lopes (Mediação): Atriz monstra trans mestre em profanações e perspectivas feministas.

https://soundcloud.com/festivalmixbrasil/queer-ou-pajuba-processos-de-descolonizacao-lgbti-no-brasil

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