Para as pessoas LGBTQI+ negras, a superposição de opressões significa uma carga desproporcional sobre a saúde mental e física. Neste cenário, o quanto a sociedade reconhece o racismo como um fator de adoecimento mental, e o quanto seus efeitos são considerados para a intervenção terapêutica? Em tempos de um possível período pós-HIV, como pode haver ainda tantas mortes por Aids, principalmente de pessoas negras?
Flip Couto
Idealizador do Coletivo Amem, membro da Cia. Sansacroma e House of Zion. Por meio da arte discute raça, classe, gênero, sexualidades e Aids na população negra.
Lidiane Araújo
Psicóloga, psicoterapeuta corporal, especialista em saúde coletiva, ativista antirracista. Atuou na área de saúde mental do município de São Paulo. Pesquisa saúde mental da população negra.
Pedro Pires
Psicólogo, atua na área clínica. Também é professor na Oficina de Corpo do Cursinho Popular Transformação, um dos organizadores e músico do projeto transfeminista roda ParaTodes.
Mediação: Cadu Oliveira
Ativista interseccional dos movimentos negro, LGBTQI+, de pessoas vivendo com HIV/Aids e antipatriarcado.
https://soundcloud.com/festivalmixbrasil/saude-da-pessoa-negras-lgbtqia